Eduardo Marson Ferreira

Empresário, ex-presidente do Conselho Cunsultivo Estratégico e CEO da Fundação Ezute, entidade criada para ser a integradora do Projeto SIVAM. Posteriormente, desenvolveu projetos nas áreas civil e de defesa na concepção e gestão de grandes sistemas. Implantou a Governança Corporativa, Gerenciamento de Riscos Corporativos, Compliance e a certificação ISO 37001 Anti-Corrupção, inédita no 3º Setor brasileiro.

Foi, entre 2009 e 2015, CEO da Helibrás, única fabricante de helicópteros do hemisfério sul e parte do Grupo Airbus. Sob sua responsabilidade, a empresa dobrou de tamanho, agregando um Centro de Engenharia de desenvolvimento e um faturamento de quase R$700 milhões ao ano. No seu mandato foi implementada a Governança Corporativa, o Sistema de Riscos Corporativos e o Sistema de Compliance, o primeiro em uma filial do Grupo Airbus no mundo.

Entre 2003 e 2009 presidiu o Airbus Group Brasil (então EADS Brasil). Ocupou também a presidência do Conselho de Administração da empresa no país, além de participar do board de várias filiais nos setores aeronáutico, defesa e espacial.

Nascido em São Paulo em 5 de agosto de 1963, cursou Ciências Sociais com concentração em Ciência Política na Universidade de São Paulo. Fez cursos na área de Comércio Internacional na Funcex e no Instituto Mauá de Tecnologia. Concluiu também o curso de extensão universitária em Marketing Internacional da FGV e o Curso de Conselheiro de Administração no IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Presidiu o Conselho da Associação Brasileira da Aviação Geral (ABAG) por dois mandatos (2012-2015), do qual participa hoje como “past-chairman”. É membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira da Indústria de Defesa e Segurança (ABIMDE) e do Grupo de Acompanhamento da Conjuntura Internacional do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (GACINT-IRI USP).

Entre as várias honrarias recebidas, destacam-se as medalhas dos Méritos Naval, Militar e Aeronáutico, a Medalha da Vitória do Ministério da Defesa, a Medalha Tamandaré (Marinha do Brasil), a Medalha Tobias de Aguiar (PMESP) e a Grande Medalha da Inconfidência (Gov MG). Recebeu o Título de Personalidade do Ano de 2015 da Câmara de Comércio Brasileira em Paris e de Destaque do Setor Aeroespacial da SAE, entre outros. Por dois anos consecutivos foi eleito pelos leitores da Revista Aeromagazine Personalidade do Ano do Setor de Aviação brasileiro.

Wilson Tomanik

Empresário e empreendedor com mais de 25 anos de experiência em cargos de diretoria, possui vasto conhecimento nas áreas de estruturação financeira, econômica, planejamento estratégico, ambiental, certificações, green bonds e ativos florestais.

Iniciou a sua carreira empresarial na década de 90 onde, com apenas 20 anos de idade, fundou uma empresa de prestação de serviço financeiro, criando um modelo financeiro que atualmente é plenamente utilizado no cotidiano dos bancos brasileiros.

Com a chegada do novo milénio, especializou-se no setor do agronegócio, tendo como foco os seus aspectos econômicos e as certificações de processos e produtos agrícolas. Neste período teve relevantes passagens pelo Instituto de Economia Agrícola e empresas de normatização (certificação) de produtos do agronegócio. Suas ideias começaram a se destacar, despertando a atenção das principais universidades, institutos de pesquisas e associações do País, que passaram a convidá-lo para ministrar várias palestras e seminários.

A partir de 2005 passou a estudar o mercado de Pagamentos por Serviços Ambientais nos seus vários aspectos, tornando-se referência nacional neste segmento. Percebendo que o assunto ambiental não pode estar desassociado do aspecto econômico, inovou, ao transformar “conservação florestal” num ativo contabilizável, lastreado e registrado na CETIP (atual B3), com valor superior a R$ 20 Bilhões.

Tal pioneirismo proporcionou a criação de um novo e bilionário mercado mundial, capaz de gerar uma nova e significativa renda para os produtores rurais e para as empresas, que passaram a tratar o assunto sustentabilidade não mais como uma saída de recursos, mas como uma via econômica de entrada de novos e significativos recursos, que têm na preservação de biomas nativos o seu lastro. Tal mercado já foi testado e está em crescente atividade, sendo operacionalizada pela Global Forest Bond.

Artur Villela Ferreira

Bacharel em Administração de Empresas com ênfase em Sustentabilidade pela Escola de Administração de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV).

Tem experiência em consultoria na área de infraestrutura, saneamento básico, gestão de resíduos sólidos e soluções ambientais. Participou da modelagem econômico-financeira de alguns dos maiores projetos de infraestrutura ambiental do país, como a subconcessão dos serviços de água e esgoto em Teresina (PI).

Trabalhou na área de Finanças Sociais e Negócios de Impacto Social no Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), instituição que tem como objetivo canalizar recursos para o investimento de impacto social, modelo que prevê aliar sustentabilidade financeira a resultados sociais e ambientais positivos.

Atuou na área de marketing da Geekie, empresa brasileira que desenvolve softwares de ensino adaptativo e personaliza experiência de aprendizagem para a necessidade de cada aluno.

Realizou trabalho de pesquisa para o livro “Por uma São Paulo Mais Sustentável”, de autoria de Gilberto Natalini e Marcelo Morgado.